Azedou de vez! Em Macaé e no Rio, o jogo virou. E tem gente entrando no barco cheio de água
8/6/20252 min read


Na política, as coisas mudam com frequência. Mas é curioso como, às vezes, alguns seguem de olhos fechados ou fingindo não enxergar, como se a maré não tivesse subido, como se o jogo fosse o mesmo.
Até pouco tempo atrás, havia um consenso nos bastidores: o Rio de Janeiro tinha dono. Com articulação firme e controle sobre tudo e todos do Estado, uma liderança se consolidava como o nome natural à sucessão de Cláudio Castro. Os apoios se formaram rápido. Parlamentares, prefeitos e até lideranças de fora da capital correram para fazer parte do trem da vitória anunciada chamada Rodrigo Barcellar.
Mas o que era certeza virou dúvida.
A exoneração de Washington Reis, que agora é um potencial candidato ao Palácio Guanabara com o selo da família Bolsonaro, embaralhou as peças. E, mesmo com discurso de união, o próprio governador já deixou claro que não tem pressa para apontar seu sucessor, como postamos no nosso Instagram, adiando qualquer decisão para depois do Carnaval de 2026.
A tradução para quem sabe alguma coisa do jogo?
Não há mais favorito. E os aliados de ontem estão, hoje, em compasso de espera.
É nesse cenário que Macaé mostra maturidade.
Enquanto alguns colocaram todas as fichas em um projeto que hoje se vê enfraquecido, há quem tenha optado por governar, construir e se posicionar com autonomia. Sem dependência de padrinhos, sem precisar vestir vermelho ou até mesmo verde e amarelo.
Welberth Rezende segue exatamente nesse caminho: sólido, estratégico e cada vez mais ouvido pelos atores que realmente importam.
E, ao seu lado, lideranças locais que entenderam que a força não está em quem grita mais alto no Estado, mas em quem entrega, quem articula, quem não precisa de cenário para aparecer e nessa linha, dois integrantes do grupo político do prefeito já entenderam: Marcio Rezende, irmão de Welberth e Alan Mansur, presidente da Câmara de Vereadores de Macaé.
Na prática, a nova configuração estadual reposiciona todo mundo.
Quem apostava no “candidato do momento” agora precisa recalcular rotas.
E quem mantinha os pés no chão, pode finalmente caminhar mais firme.
A política fluminense entrou em nova fase.
E em Macaé, quem tem projeto verdadeiro está um passo à frente.
Mesmo que em silêncio.