Alan Mansur emerge como o nome principal do governo para a Alerj e fumaças começam a ficar invisíveis!
7/1/20252 min read


Discretamente, sem alardes públicos, mas com articulação cirúrgica, o presidente da Câmara Macaé, Alan Mansur, começa a ocupar um espaço que até pouco tempo não estava no radar: o de principal nome do governo Welberth Rezende para a ALERJ em 2026.
A pré-candidatura de Alan não é apenas mais um nome lançado no jogo, é uma sinalização clara de que o grupo político do prefeito não está apenas pensando em eleger representantes, mas em montar uma estrutura própria no Rio de Janeiro. E, nesse cenário, a escolha de Alan não é à toa: leal, conciliador, disciplinado e com trânsito em várias frentes, ele tem o perfil ideal para carregar não só o projeto do Executivo macaense, mas também para liderar pontes institucionais.
O movimento, no entanto, tem desdobramentos e se inicia pelo "Fator Cesinha":
Até então, o líder do governo na Câmara, vereador Cesinha (Cidadania), era o nome mais ventilado para representar Macaé na disputa por uma cadeira na Alerj. Popular, articulado e com histórico de vitórias, Cesinha chegou a antecipar sua pré-candidatura. Mas a ascensão de Alan altera o centro de gravidade.
Ainda que não seja um veto direto, é inegável que, com dois nomes de peso disputando o mesmo campo político, a divisão enfraquece as chances de ambos e o governo tende a centralizar seus esforços em um único projeto. Alan surge como este projeto. A leitura é simples: se for para apostar, que seja no nome com maior conexão institucional e de confiança.
O governo também vai à Brasília
A engenharia não para em Alan. Ao seu lado, na construção dessa nova configuração de representatividade, caminha Márcio Rezende, irmão do prefeito Welberth e já ventilado como pré-candidato a deputado federal. Márcio, apesar de estreante na disputa, carrega o peso do sobrenome e a confiança de quem participa das decisões mais estratégicas do governo.
A variável Dr. Lucas
Outro nome que estava em franca ascensão no grupo governista é o do secretário municipal de Saúde, Dr. Lucas Dias. Apontado como o “nome da técnica” e com apoio de um grupo empresarial robusto, Lucas chegou a ser considerado um dos planos. No entanto, sua possível candidatura perde força diante da consolidação do projeto político que une Alan e Márcio sob a tutela direta do núcleo duro do governo.
E Chico Machado?
Chico Machado, atual deputado estadual e reeleito com mais de 37 mil votos, permanece em alta no cenário. Próximo ao presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e bem cotado nos bastidores do Palácio Guanabara, Chico é nome especulado para comandar a Alerj caso Bacellar assuma o governo estadual em eventual saída de Cláudio Castro. Sua presença no jogo, no entanto, é cada vez mais distante do campo político macaense e mais próxima do xadrez fluminense. Tem muito espaço para ganhar no Rio de Janeiro e para ele o céu é o limite.
Conclusão: o jogo está em movimento
A entrada de Alan Mansur muda as regras do jogo e talvez seja exatamente esse o plano. Ao posicionar um nome leal, preparado e alinhado com as estratégias de Welberth, o governo mostra que não quer apenas disputar as eleições: quer vencer com coerência, comando e um projeto de continuidade real.
E, no fim das contas, política é isso: saber o momento certo de avançar a peça certa.
Para finalizar: 28 passa por 26!